Um aparelho que analisa a retina (membrana que recobre a face interna do olho e que contém as células capazes de captar os sinais luminosos) é a mais nova ferramenta dos especialistas no diagnóstico precoce do diabetes. Desenvolvido por cientistas do Centro Ocular Kellog, da Universidade de Michigan, o equipamento tira uma espécie de fotografia especializada do sistema ocular do paciente e analisa o estresse metabólico da retina, medindo a intensidade fluorescência celular no tecido.
São dois os indicadores da doença revelados na imagem: altos níveis da autofluorescência (uma propriedade que as células da retina apresentam quando estão sob sofrimento) e uma quantidade alem do normal de flavoproteína, um componente natural dos olhos. Entre os métodos disponíveis hoje em dia, o aparelho é o que consegue fazer o diagnóstico mais precoce da doença.